DISCUSSÃO NA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ (CESUMAR)
QUESTÃO 1:
Notebook já substitui desktop nas médias empresas
Estudo realizado pela Lenovo com 300 companhias brasileiras revela que decisão é por conta da mobilidade, uso de Wi-Fi e economia de espaço
Edileuza Soares
Publicada em 18 demarço de 2013 às 12h47
Nos últimos 12 meses, 70% das companhias consideradas de médio porte no Brasil, que empregam de 100 a 499 funcionários, substituíram o PC pelo notebook. A constatação é de um estudo realizado pela Lenovo com 300 pequenas e médias empresas (PMEs) em quatro capitais _ São Paulo, Rio de janeiro, Salvador e Brasília.
O estudo teve o objetivo de mapear as tendências de consumo de tecnologia das PMEs brasileiras em 2013. A principal tendência é o investimento em desktops e notebooks, com ênfase nesse último. Segundo a pesquisa, 44% dos pequenos negócios de 10 a 99 funcionários fizeram a substituição desses equipamentos. Já nas empresas que empregam de 1 a 9 funcionários, 32% fizerama migração.
Os motivos para essa gradual mudança entre os equipamentos é a melhora na produtividade dos funcionários, além da economia de espaço nos escritórios, uso Wi-Fi e a possibilidade de mobilidade.
Atualmente, a aquisição de novos computadores acontece com mais frequência nos casos de contratação de funcionários, expansão dos negócios com filiais, substituição de máquinas antigas por atualizadas e por quebra.
Outras razões citadas no estudo são aumento de produtividade, trocar sistemas obsoletos, rodar uma aplicação específica e substituir aparelhos perdidos ou roubados.
Mais produtividade
A segunda tendência é a adoção de processos de TI nas PMEs. O objetivo dessas empresas é melhorar os negócios por meio da tecnologia, obtendo, assim, lucro em um mercado cada vez mais competitivo.
Os principais desafios são a preocupação com a segurança – como a perda de dados, histórico de funcionários, controle de pagamentos para serem feitos e recebidos por clientes e fornecedores, produtos que precisam ser comprados, vendidos, armazenados, etc.
As PMEs também estão preocupadas com a mobilidade – conexão com filiais e trabalhadores em constante locomoção -, e governança no dia a dia.
O processo de adoção de TI nas PMEs precisa passar pelas seguintes etapas: construção de infraestrutura básica (adoção de desktops, notebooks, internetrápida, antivírus, website, suítes de produtividade, software de contabilidade e smartphones; conexão da enterprise (LAN/Server, e-commerce, tablets, network firewall, telefone com IP, etc.); e extensão da enterprise na rede (intranet, WAN, etc.).
Foi constatado que o ganho com a implantação de tecnologia nas empresas PMEs está tanto no operacional como na imagem, com a automação dos processos do negócio vem a melhor experiência para o consumidor, a eficiência do custo e a qualidade no gerenciamento em geral.
A infraestrutura de TI ajuda na colaboração do funcionário, na conexão das filiais, na adoção de equipamentos e serviços mais avançados como ultrabooks e computação em nuvem, além de nas capacidades de e-commerce.
Fonte:http://cio.uol.com.br/noticias/2013/03/18/notebook-ja-substitui-desktop-nas-medias-empresas/.
Leitura complementar:http://cio.uol.com.br/tecnologia/2012/10/10/cinco-razoes-pelos-quais-os-desktop-sobreviverao/.
Com base no texto, podemos afirmar que os DESKTOPS desaparecerão para sempre? Justifique a sua resposta.
RESPOSTA:
Com certeza não! Os desktops ainda estão em amplo funcionamento e têm um longo periodo de vida. Certamente que notebooks, netbooks, smartfones, tablets tem criado um novo ambiente computacional mais maleável e flexível, com uma aplicação mais simples, dispensando redes cabeadas etc, entretanto, a substituição dos desktops para aplicações críticas, servidores etc é improvável e inviável.
QUESTÃO 2:
Intel não irá mais fabricar placa-mãe para desktops
A empresa mudou seu foco para a área de dispositivos móveis e portáteis
Disponível em: http://www.leiaja.com/tecnologia/2013/intel-nao-ira-mais-fabricar-placa-mae-para-desktops.
A Intel confirmou ao PC World que não irá mais produzir placas-mãe para desktops e, se tudo ocorrer como planejado, a divisão responsável pela criação destes produtos será encerrada até 2016. A produção vai acabar assim que as placas-mãe Haswell, desenhadas para ultrabook, começarem a sair da fábrica.
A Intel vem encontrando forte concorrência no ramo e resolveu mudar seu foco para a área de dispositivos móveis e portáteis. A empresa fez recentemente o design interno de sete smartphones e também produz chips para tablets com estrutura x86.
Durante a CES 2013, a companhia deu alguns indícios do que esta por vir este ano, entre as novidades nada de PCs, mas sim ultrabooks mais baratos, tecnologia de controle gestual e, claro, muitos aparelhos com touchscreen.
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Sabendo que a Intel é líder e referência na produção de hardware, como processadores e placas-mãe, quais os impactos que uma decisão, como a noticiada acima, pode ocasionar?
RESPOSTA:
Quando o informática mudou dos grandes mainframes para os PCs especulou-se muita coisa tal qual acontece agora com a mudança dos desktops para computação móvel. Entretanto, algumas empresas fizeram uma opção reversa, como a IBM, que mantinha seu foco em grandes servidores e mainframes e nem por isso perdeu a sua fatia no mercado, permanecendo com referência em seu segmento e sinônimo de qualidade. Provavelmente o pessoal da Intel chegou a conclusão que precisava optar e entre um mercado concorrido, no qual manteve a liderança por longo período ou um mercado em expansão em que pode manter a liderança ou perder para outra empresa com foco mais direcionado. Pelo menos essa é minha opinião. Talvez os desktops desapareçam da maioria das residências ou empresas em que qualquer meio computacional atende as necessidades, além do que, os “computadores” móveis oferecem mais flexibilidade. Entretanto, acho que por longo período a sobrevivência dos desktops estão garantidas, principalmente para aplicações críticas.
QUESTÃO 3:
Cloud Computing será força tecnológica mais disruptiva de 2013
Até sistemas de missão crítica serão alojados em plataformas na nuvem diz um grupo de responsáveis de segurança de companhias multinacionais
Computerworld/EUA
Publicada em 04 de janeiro de 2013 às 11h03
Muitas organizações preparam hoje a migração de mais processos de negócios para ambientes de cloud computing, de acordo com o Security for Business Innovation Counsel, da RSA. O grupo é composto por profissionais de segurança de TI de 19 empresas multinacionais, e classifica a cloud computing como a principal força tecnológica disruptiva para 2013. O conselho foi criado há vários anos para aconselhar a RSA e inclui profissionais de segurança da Coca-Cola, da eBay, da FedEx, da EMC, da Fidelity Investments, da Intel, da Johnson & Johnson e da Walmart, entre outros.
No seu relatório, ”Information Security Shake-Up“, o conselho prevê que mesmo “aplicações de missão crítica e dados sujeitos a regulamentações” serão alojadas em plataformas de cloud computing.
“Embora a dependência face a um fornecedor e a disponibilidade dos sistemas sejam algumas das grandes preocupações com a cloud computing, a segurança continua a ser o principal obstáculo à adoção”, diz o estudo. “Mas a confiança na nuvem está crescendo”, ressalva.
Mesmo as entidades reguladoras começam a aceitar melhor a ideia, considera o conselho, no relatório do qual aponta como exemplo a decisão da autoridade bancária holandesa que, em 2012, deu autorização aos bancos do país para usarem serviços de cloud.
Contudo há “lacunas” na forma como as empresas estão planejando a transição, alerta o grupo. Apesar de os gestores de nível médio nas empresas favorecerem a nuvem por motivos financeiros, existem falhas na coordenação e confiança com os gestores de segurança de TI – responsáveis pelo controlo da conformidade regulatórios e de segurança.
“Os gestores médios não querem usar os seus recursos na segurança”, diz o relatório sem rodeios. “São mais incentivados pelo cronograma e pelo orçamento; e a adição de segurança não se encaixa nos seus objetivos”. Por isso, as equipes de segurança devem esforçar-se este ano por desenvolver relações mais fortes com os gestores de nível médio, enfatiza o relatório. A realização de reuniões regulares e troca de informações é uma abordagem que tem resultado bem ao longo dos últimos anos, ao concentrar a atenção dos principais executivos na natureza das ciberameaças.
Esses executivos de topo, em grande parte, já entendem e dão prioridade à segurança da informação. Mas conseguir o mesmo envolvimento dos gestores de nível médio será provavelmente um desafio ainda maior, segundo o relatório.
Além disso, a cloud computing está forçando as equipes de segurança interna a olharem além dos controlos internos para obterem formas de garantirem que a gestão da segurança está a ser feita pelos fornecedores. Haverá maior investimento nesse sentido, segundo o conselho.
O mesmo prevê também riscos importantes ligados às redes sociais. Envolvem não só o que os funcionários fazem no trabalho, em termos de meios de comunicação social, mas o que partilham no seu tempo pessoal.
Disponível em: <http://cio.uol.com.br/tecnologia/2013/01/04/cloud-computing-sera-forca-tecnologica-mais-disruptiva-de-2013/>
A computação em nuvem tem se mostrado como a nova onda da TI. Grandes empresas, como IBM e Google, estão apostando nesta tendência. As mudanças que esta tendência promove afetam diretamente a infra-estrutura dos departamentos de TI como também a maneira que desenvolvemos e utilizamos softwares.
Com todas estas mudanças, realize uma análise sobre computação em nuvem e computadores pessoais. Será que a “nuvem” vem para dar um fim à era dos computadores pessoais como conhecemos atualmente? Será que a maneira como estamos acostumados a operar sistemas operacionais e programas mudará? Onde estão os dados do computador? Existe segurança nisto tudo? Faça uma analogia desta nova tendência com o que estamos acostumados a chamar de computador pessoal, sistemas operacionais e armazenamento de dados.
RESPOSTA:
Computação na nuvem vem atender uma demanda expressiva de usuários e empresas para os quais investimento em equipamentos de informática pode ser melhor administrado de forma remota, criando simplesmente uma interface para o acesso local. A demanda por hardwares poderosos e atualizações sem fim de equipamentos podem ser modificada, gerando menos gastos com a parte física, podendo, no caso de empresas, direcionar melhor seu foco para os sistemas em si e sua aplicação na execução de sua atribuição.