Integração e Discipulado – Intercâmbio de professores

Historicamente em nossa Escola Sabatina temos alguns bons professores que se tornam vitalícios em suas classes ou unidades. Não há nada de errado nisto, entretanto, para alguns membros essa característica diminui a atratividade da programação, além de colocar todos os membros num estágio de letargia, onde nem professor nem membros se preocupam mais com desenvolver estratégias ou interagir de alguma forma. Não é muito difícil de ver alunos cochilando mesmo com o professor em classe.

Não esperamos menosprezar nenhum de nossos professores com essa observação. Apenas estamos constatando uma dura realidade presenciada em nosso ambiente.

Cremos piamente que o envolvimento de todos os membros, tanto os assíduos quanto os esporádicos, nas diversas tarefas da Escola Sabatina tende a amenizar essa letargia e mornidão.

Ao desenvolver o plano piloto da Escola Sabatina da Igreja de Rio Negrinho solicitamos às várias classes e unidades a indicação de um promotor missionário, o qual teria a função de promover semanalmente as atividades do Ministério Pessoal, ocupando 20 minutos das atividades de classe de cada sábado. Percebemos que essa solicitação encontrou relutância em ser atendida pelas classes. A maioria dos professores passaram a ocupar esse momento em confraternização ou mesmo como tempo extra no estudo da lição, não surtindo o efeito esperado.

Ao analisar o porquê estava acontecendo isso chegamos a conclusão que o vínculo da unidade com seu professor era um entrave para o promotor missionário, que não encontrava meios para realizar suas atividades. Ao procurar uma alternativa que solucionasse esse problema, chegamos a uma solução que por fim serviu para criar o vínculo necessário entre o promotor e sua unidade, além de proporcionar a oportunidade de membros conhecerem abordagens diferentes enquanto o professor também foi desafiado a reciclar suas capacidades e conquistar novos grupos.

Assim, criamos e estabelecemos o intercâmbio de professores, onde durante os meses de junho e julho de 2017 propomos um rodízio de professores em cada unidade, funcionando assim: no 1º sábado o professor da unidade 1 foi para a unidade 2,  o professor da unidade 2 foi para unidade 3 e assim por diante; no 2º sábado o professor da unidade 1 foi para unidade 3, o professor da unidade 2 foi para unidade 4,  e assim sucessivamente, até se cumprir toda uma rodada nesse intercâmbio. A cada sábado o promotor missionária da classe ocupava-se de dar as boas vindas e desenvolver suas atividades e depois somente o professor designado a sua classe assumia para recapitular e estudar a lição no seu tempo (35 minutos).

Ao analisar os resultados desse rodízio concluímos que resultado foi satisfatório, atingindo os objetivos propostos, principalmente ao permitir a criação do vínculo entre o promotor e sua unidade.

Fica a ressalva de que o professor é também o ancião de sua classe e não deve ser afastado por muito tempo da sua função na unidade.

A realização desse rodízio completo de intercâmbio serviu primariamente ao propósito de criar e fortalecer o papel do promotor, não contribuindo ou mesmo dificultando o trabalho do ancião da unidade no acompanhamento dos membros da sua unidade.

Por fim, cremos que o programa de intercâmbio de professores deve prosseguir na Escola Sabatina, tendo um sábado definido por mês para ocorrer e com uma sequência ordenada para o rodízio.

Ainda sugerimos que exista um intercâmbio interno de cada unidade para a função de professor, devendo o professor-auxiliar ser o responsável pelo estudo pelo menos uma vez por mês, mesmo com o professor titular presente. Outros membros também devem ser convidados a dirigir a lição esporadicamente.

Se for seguido esses conselhos, durante um mês teremos uma sequência mensal em cada unidade mais ou menos assim:

  • Um sábado com intercâmbio de professores titulares entre as classes, coordenado pela direção da Escola Sabatina;
  • Um sábado com o professor-auxiliar;
  • Um sábado com algum outro membro convidado da classe;
  • Restam apenas um ou dois sábados para o professor-titular dirigir o estudo por mês. (em meses com cinco sábados o ancião poderá optar em ocupar dois sábados ou convidar mais um membro da classe para o outro sábado).

Esse modelo sugestivo torna mais dinâmico a realização do estudo na unidade, não criando a impressão de letargia e inércia que o sistema tradicional cria. Ainda possibilita ao professor exercer sua função de ancião com uma carga menor, melhorando seu desempenho, pois tem alguns sábados de “descanso” na recapitulação do estudo da lição.

Outro fator positivo desse modelo é que permite livremente ao promotor missionário cumprir suas tarefas semanalmente, mesmo com o ancião presente em classe. O ancião também será beneficiado, estabelecendo-se como líder da classe, mas não necessariamente como professor permanente a cada sábado.

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