Mitigação do Efeito Estufa – Uma Necessidade

MITIGAÇÃO DO EFEITO ESTUFA – UMA NECESSIDADE

Alternativas para diminuição da emissão de GEE

Nesta atividade temos a proposta de refletir e apresentar possíveis alternativas para a diminuição da emissão dos Gases do Efeito Estufa (GEE), como forma de mitigar o aquecimento global que hora vemos ocorrendo diante de nossos olhos.

Acreditamos piamente ser necessária uma ação global, por parte dos governan-tes, nações e grandes empresas para uma ação eficiente e que pudesse apresentar uma solução efetiva ao problema.

Entretanto, existe a possibilidade de pequenas ações, em ambiente doméstico, escolar ou comunitário que podem contribuir de maneira significativa para a diminuição da emissão de gases causadores do efeito estufa e consequentemente uma mitigação dos seus efeitos.

A forma mais eficiente de contribuir de alguma forma com essa mitigação é uma mudança de postura, de estilo de vida, para uma vida mais coerente, e tanto quanto mais natural possível.

É claro que é insano sair por aí dizendo que temos que voltar a viver como nosso pais ou avós (até porque foi seu modo de vida, copiado e ampliado por nós, que nos trouxe ao encontro dessa dura realidade de hoje). Entretanto, existem algumas mudanças sutis de comportamento que poderão contribuir significativamente:

  • Preferir meios coletivos de locomoção (ônibus, metrô,) ao automóvel particular;

  • Utilizar, por exemplo, com mais frequência bicicletas (ou outro meio que não consuma energia/combustível), o que, além de contribuir com a redução de gases do efeito estufa ainda propicia um inestimável bem para a saúde física;

  • Selecionar produtos de consumo (eletrônicos ou mecânicos) com menor consumo energético e preferencialmente aqueles que puderem utilizar energia dita limpa;

  • Melhor utilizar energia elétrica do que combustível (no caso do Brasil, onde energia elétrica é produzida por meio hidráulico);

  • Melhor utilizar álcool do que combustível fóssil (gasolina) em automóveis;

  • Podemos considerar a aquisição de veículos elétricos assim que possível;

  • Criar um estilo de vida menos consumista. Como exemplo, podemos citar que em dia de calor podemos manter janelas e portas abertas, ou mesmo em nossas construções utilizar meios de manter a temperatura com o movimento do ar ao invés da utilização de aparelhos condicionadores de ar;

  • Procurar informar-se e divulgar sobre a obsolência programada, preferindo produtos que não tenham essa ideologia, pois uma vez que o meu produto não necessite ser substituído, eu não estarei gerando lixo e não estarei provocando o desgaste ambiental necessário a produção de outro ítem para o meu consumo;

  • Consumir menos carne ou se possível alterar para a dieta vegetariana, o que teria entre outros, pelo menos quatro efeitos positivos, não necessariamente relacionado ao efeito estufa:

    • A dieta vegetariana é mais saudável e aumenta a expectativa de vida com qualidade de quem a adota;

    • O processo de criação de animais para o abate e o abate em si é revoltantemente desumano e causa de maus tratos para os animais;

    • A criação de gado ou outros animais para produção de carne consome muita água potável do meio ambiente;

    • A criação de gado é responsável por grandes áreas de desmatamentos, diminuindo consideravelmente a capacidade de absorção natural dos gases do efeito estufa pela natureza.

Dessa forma, podemos observar que é possível pequenas mudanças comportamentais de nível individual e personalizável, que pode contribuir grandemente para conter ou diminuir o problema do aquecimento global. Essas nossas pequenas atitude se forem postas em execução por grande número de pessoas poderá também servir como modelo ou referencia para as políticas públicas de mitigação.

Precisa-se assumir que a responsabilidade sobre o aquecimento global é de todos nós que estamos inseridos nesse contexto e precisamos envolvermos ativamente no processo de mitigação ou contenção do efeito estufa.

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