O fim da Casa de Acabe – II Reis 9 – 11

“E toda a casa de Acabe perecerá; destruirei de Acabe todo o homem, tanto o encerrado como o absolvido em Israel.” (II Reis 9:8);”

“E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele. E sucedeu que (como se fora pouco andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate) ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi e serviu a Baal, e o adorou. Também Acabe fez um ídolo; de modo que Acabe fez muito mais para irritar ao SENHOR Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele.” (I Reis 16:30-31, 33).
A história de Acabe é a história de um reino próspero e corrupto. O Reino de Israel está dividido entre Reino do Sul (da tribo de Judá, com a adesão da Tribo de Levi, Benjamim e Simeão) e Reino do Sul (Formado pelas demais tribos, Ruben, Zebulom, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, Manassés do Norte, Manassés do Sul e Efraim).
Podemos afirmar que era próspero pelo reconhecimento do Reino de Israel (Norte) por parte de outros reinos. Uma história de traições e assassinatos. Enfim, temos Acabe entronizado rei dessa importante nação. Ele se casa com a filha de um rei cananeu (fenício) importante e adota o culto à Baal e Astarote como oficial em Israel. Faz aliança com outros reis vizinhos, inclusive com o faraó egípcio, ainda considerado a maior potência militar da época. Cidades importantes são edificadas em sua época: Samaria, Jericó, Jezrel.
A Bíblia relata uma série de acontecimentos mostrando a corrupção e soberba da classe dominante israelita e Deus levanta dois dos maiores profetas não canônicos (não escreveram nenhum texto bíblico) que já viveram: Elias e Eliseu. Ambos denunciaram com vigor a corrupção, anunciando juízos de Deus e conduzindo o povo de volta ao Deus de Israel.
A celebração dos cultos a Baal e Astarote era um acontecimento místico, cheio de licenciosidade e libertinagem, onde as paixões mais baixas era excitadas e incentivadas. Princípios morais eram degenerados em nome da “celebração”. Essa festa atraia facilmente adeptos, em detrimento da religião moralista dos hebreus.
A história do fim da casa de Acabe, encontrada em II Reis 9 – 10, pelo golpe de Jeú é uma mostra pública da aversão de Deus à corrupção, ao pecado aberto e a idolatria. O relato do massacre dos filhos de Acabe em Israel chega a ser chocante. “Sucedeu que, chegada a eles a carta, tomaram os filhos do rei, e os mataram, setenta homens e puseram as suas cabeças nuns cestos, e lhas mandaram a Jezrel” (10 vs 7)
Em Judá, no Reino do Sul, Atália, filha de Acabe,e mãe do rei Acazias, o qual foi morto por Jeú no Reino do Norte enquanto acompanhava seu primo, rei do norte, ao saber do massacre em Isael procede outro massacre em Judá, destruindo todos os herdeiros possíveis do trono (seus próprios filhos, sobrinhos e netos), a fim de se perpetuar no poder.
Amigo, essa história as vezes causa surpresa por estar na Bíblia, mas sabemos que tais acontecimentos foram comuns até bem pouco tempo atrás e talvez só não o sejam hoje por conta de modernos sistemas de comunicação e repressão de violência. Entretanto, a mentalidade humana é assim mesmo. Caótica, massacrante. Surpreendentemente violenta, injusta e egoísta
O juízo divino executado por Jeú e outras mãos humanas, serve como advertência a todos que deliberadamente entregam-se ao pecado, à corrupção, à maldade. Um dia todos receberemos as conseqüências dos nossos atos.
Olhe para si mesmo e diga se você não tem um pouco dessa maldade.
Só Deus para nos expurgar dessa síndrome pecaminosa. Que o Senhor nos Ajude.
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