Texto apresentado na disciplina de Leitura e Escrita, da faculdade de Pedagogia da Univille.
Fora da sala de aula a seis anos, uma vontade súbita de retomar os estudos me ocorreu. O desejo de perseguir meu antigo sonho me levou a buscar informações e a “correr atrás” do curso de Pedagogia. Depois de algumas ligações e pesquisa descobri a “Univille” e o processo seletivo especial, que me possibilitou estudar aqui.
Imaginava o curso com temas infantis e que estudaríamos os “hábitos” das crianças que nos preparamos para ensinar. Esperava que o ensino fosse muito nas áreas psicológicas (estudar a psicologia infantil) e que o uso da informática fosse meio opcional ou bem simplório.
Nas primeiras aulas descobri o quanto estava enganada. O uso intenso da internet me obrigou a “aprender” mais da informática. As aulas envolvem áreas não tão afins (de acordo com meu entendimento). Também percebi que há certa carga de conhecimento pessoal a ser desenvolvido e não apenas das crianças a quem iremos nos dedicar. Entendo como necessário, porém, isso gera um desconforto e algumas dificuldades, principalmente quando exige algumas mudanças de hábitos e consome tempo que antes era disponível para outras atividades.
Acredito ser a escola um ambiente onde aprendemos a “civilização”. É na escola que as crianças descobrem o mundo, como é, como são as pessoas, como vivemos. É assim que vejo a escola como uma agência de mudanças, de desenvolvimento, seja econômico ou cultural.
A profissão de professor me permite participar dessa “agência”, ensinando valores e conduzindo o conhecimento dos alunos. Acredito que um professor, se der o melhor de si, tem a profissão mais criativa: pode desenvolver seus próprios métodos de trabalho/ensino, atuar no desenvolvimento de novos cidadãos e, assim, moldar-lhes para uma vida melhor.